segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é preso pela PF em São Paulo


Crl_XPxW8AQ26ZTFoto: Agência Câmara
A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira o empresário Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, cumprindo ordem de prisão preventiva expedida pela 13ª Vara Federal de Curitiba no âmbito da Lava-Jato. Pinheiro foi detido em São Paulo, onde cumpria prisão domiciliar. Ele também foi alvo de condução coercitiva em na Operação Greenfield da PF que investiga irregularidades nos principais fundos de pensão do país e será levado para Curitiba, no Paraná.
O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal, que considerou que Léo Pinheiro deve ser mantido preso para “garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação da lei penal”. Pinheiro tinha sido beneficiado por medidas cautelares durante a 7ª fase da Operação Lava-Jato. Ainda segundo o MP, foram verificados os crimes de corrupção, cartel e lavagem de dinheiro sob a coordenação do executivo.

Os crimes praticados pela OAS, sob sua coordenação, não ficaram restritos aos anos 2013 e 2014, mas se estenderam a janeiro de 2016. Ainda segundo o MPF, os crimes não se limitaram a contatos da Petrobras e praticou delitos no Brasil e exterior. O ex-presidente da OAS ainda tentou obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados, pagando propinas ao ex-senador Gim Argello.
Investigações revelam ainda que, além de ter pago o doleiro Alberto Youssef, o executivo usou operadores financeiros, como Roberto Trombeta, praticando lavagem de dinheiro no valor de R$ 28 milhões para a OAS por meio de três empresas.

Os pagamentos incluem projetos de linhas do Metrô de São Paulo, a construção da Arena Fonte Nova (Salvador), além da expansão do principal polo de tecnologia da Petrobras, o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e do Consórcio Saneamento Alto Tietê.
No exterior, há registros de pagamento de propina por meios de operações da OAS no Peru (6 milhões de dólares), no Equador (9 milhões de dólares) e na Guiné Equatorial ( 1,5 milhão de dólares).
O Globo / Blog do BG: 
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