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Foto: Reprodução |
Os
16 detentos apontados pelo Ministério Público do RN como os líderes das
rebeliões que ocorreram nas últimas semanas no estado foram transferidos na
manhã deste sábado (21).
Eles
saíram do sistema penitenciário estadual e foram levados para o Presídio
Federal de Mossoró, segundo informação do Estadão
Conteúdo, reproduzida pelo Portal no Ar.
Segundo
o juiz da Vara de Execuções Penais, Henrique Baltazar, a permanência dos presos
na prisão federal será por seis meses ou um ano, podendo ser renovado pelo
mesmo período em função do comportamento de cada detento.
Apesar
disso, ele chamou a atenção para o fato de que os líderes das rebeliões do RN
ficarão em Mossoró apenas em caráter transitório.
O
magistrado destacou ainda que os presos permanecerão em Mossoró enquanto o
Departamento Penitenciário Nacional (Depen) não define o presídio federal que
os abrigará.
A
transferência dos presos ocorreu sob forte esquema de segurança.
Eles
foram transportados em um ônibus locado, que recebeu escolta de veículos e
homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional e do Batalhão de
Operações Especiais (BOPE).
O
RN viveu entre os dias 11 e 18 deste mês a maior crise do sistema penitenciário
da história do estado.
Dos
33 presídios estaduais, em 14 foram registrados motins.
O
sistema estadual potiguar tem hoje 7.500 presos, mas capacidade para 4.463.
O
governo do estado já assinou ordem de serviço para as obras de reconstrução dos
presídios depredados pelos presos.
A
construção deverá ser iniciada na próxima segunda-feira (23).
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